Geografia
Econômica é o ramo do
conhecimento responsável por compreender a lógica da produção e distribuição
das atividades econômicas. Além disso, ela visa
entender a influência dessas manifestações produtivas sobre o espaço geográfico
e as interferências que o meio realiza sobre elas.
Podemos
considerar que o espaço geográfico, tanto no meio urbano quanto no meio rural é
essencialmente produzido, ou
seja, é construído pelas práticas humanas. O estabelecimento dessas práticas
está, quase sempre, relacionado à manifestação de condutas no meio financeiro e
tecnológico que irão sustentar ações de impacto.
Um
exemplo dos efeitos econômicos sobre o meio
geográfico é a ocorrência III Revolução Industrial que, via “revolução verde”,
conseguiu dinamizar e, ao mesmo tempo, mecanizar a produção no campo, o que
teve como consequência a ampliação da fronteira agrícola no Brasil e a
intensificação do êxodo rural nas sociedades subdesenvolvidas em geral.
Em
termos práticos, os estudos de Geografia Econômica
costumam ser segmentados em três partes principais: a) a distribuição das
atividades econômicas e produtivas sobre o espaço; b) a história das estruturas
econômicas e c) a análise das composições da economia em nível regional e suas
relações com a dinâmica global. (http://www.brasilescola.com)
DICAS:
a) Nas economias modernas
há três setores principais de atividade econômica:
Setor primário: Compreende a extração
e produção de materiais crus, como milho, carvão, madeira e ferro. (Um
mineiro e um pescador seriam trabalhadores do setor primário.)
Setor secundário: Compreende a
transformação de materiais crus ou em grau de processamento intermediário
em bens de produção ou de consumo,
por exemplo, aço em carros, ou tecidos em roupas. (Um pedreiro e uma
estilista seriam trabalhadores do setor secundário.)
Setor terciário: Compreende o fornecimento
de serviços para as empresas e para os consumidores, como creches, cinemas
e casas lotéricas. (Um vendedor de shopping e um contador seriam
trabalhadores do setor terciário.)
c)
Apesar
de alguns estudos apresentarem evidências de que a economia brasileira está
passando por um processo de desindustrialização, faltam evidências que mostram
que
tal processo é pernicioso para o desempenho econômico brasileiro. Os estudos
sobre o destino dos empregos que deveriam estar sendo gerados na indústria são
ainda mais escassos. Portanto, o presente trabalho foca nessas duas questões para
que se tenha uma compreensão mais acurada dos seus efeitos sobre a economia
como um todo. Os resultados indicam que o processo de desindustrialização no
Brasil não é o resultado de um processo virtuoso que acompanha as mudanças na
estrutura da demanda e na tecnologia, mas um processo que tem como
contra-partida o inchaço de um setor serviços de baixa produtividade
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